Num mundo onde a percepção visual dita muitas decisões de compra, construir uma identidade visual forte, simples e, acima de tudo, honesta faz muito mais diferença do que muitas pessoas imaginam. De longe, vemos exemplos de pequenas marcas que, com um simples logotipo e uma paleta de cores bem escolhida, conseguem se destacar até mais do que grandes empresas com visuais confusos. Mas é fácil errar no caminho.
Esse artigo toca nos cinco deslizes mais comuns da identidade visual. Aqui, falo tanto de experiência quanto de observação: vejo isso no trabalho feito na Argos Estúdio, onde a busca não é só pelo resultado bonito, mas pela expressão fiel de quem está por trás de cada marca — seja no design, na escolha dos elementos, ou até na tecnologia por trás da experiência do usuário.
Falta de clareza na mensagem visual
Talvez pareça óbvio, mas muitas pessoas acreditam que colocar muitos elementos é garantir que o cliente entenda tudo sobre a empresa. O efeito costuma ser o contrário: quanto mais informação visual, menor a absorção do que realmente importa.
Pense em marcas famosas, como um banco que se reconhece só pela cor ou um refrigerante pelo formato da garrafa. Não é acaso: a Rachel Design apontou em estudo que excesso de elementos pode afastar clientes pela confusão e pela dificuldade de memorização.
Menos é mais, quase sempre.
Para evitar cair nessa armadilha:
- Escolha dois ou três elementos principais (cor, fonte, símbolo) e mantenha coerência entre eles.
- Teste sua identidade visual em materiais diferentes, do cartão de visita ao feed do Instagram.
- Peça para alguém de fora descrever o que entendeu do visual, sem dar dicas.
Complexidade além do necessário
Sabe quando o logotipo é cheio de traços, cores, efeitos e gradientes? É bonito — até que se precisa reduzir para uma caneta, um carimbo ou um avatar pequeno.
Estudo da Minha Marca Inesquecível mostra que logotipos muito complexos perdem força porque deixam de ser legíveis e marcantes. Se não dá para desenhar num guardanapo, tem algo errado.
- Busque por formas simples, fáceis de reproduzir até sem computador.
- Evite detalhes que o público não consegue ver em tamanhos pequenos.
- Lembre que elegância está sempre na simplicidade, não na quantidade de efeitos.
Falta de versatilidade
O logotipo ficou bonito no site, mas quando vai pra uma camiseta? E no WhatsApp? Ou naquele post preto e branco? Muitos só descobrem isso tarde.
A pesquisa do João Alberto Studio alerta sobre como detalhes intrincados e dependência de cores podem dificultar reprodução em diferentes mídias. Um bom teste: coloque seu logo sobre fundos claros e escuros, reduza o tamanho, imprima em preto e branco. Se continuar reconhecível, ótimo caminho.
- Crie versões alternativas do seu logotipo: apenas em preto, apenas em branco, versão vertical, horizontal, icônica.
- Pense se funciona do digital ao impresso, passando até por canecas e adesivos.
Identidade visual sem personalidade própria
Já aconteceu com você? Criar algo novo e só então perceber: está igual a tantos outros. Pior: não diz nada sobre quem você é, nem sobre o que sua empresa quer transmitir.
Pesquisas da Suprema Propaganda mostram que marcas sem diferenciação tendem a desaparecer no meio do campo visual das concorrentes. O problema, na maioria das vezes, é copiar modelos prontos ou usar tendências sem levar em conta seus próprios valores.
- Reflita: que sensações você quer transmitir? Conforto, ousadia, tecnologia, cuidado?
- Busque referências, claro, mas tente se distanciar do óbvio. Adapte tendências ao seu próprio estilo.
- No Argos Estúdio, sempre batemos nessa tecla: a identidade só faz sentido se reflete o verdadeiro DNA de quem empreende.
Ser diferente é ser lembrado.
Ignorar acessibilidade
Pouca gente pensa nisso, mas acessibilidade vai além de rampas e elevadores. Está no contraste entre cores, no tamanho da fonte e nas imagens bem descritas. Se uma pessoa com deficiência não entende sua mensagem, ela não serve direito a ninguém.
O estudo da DJE Comunicação reforça: designs pouco acessíveis excluem públicos inteiros, prejudicando a atuação do negócio e sua reputação.
- Prefira cores com contraste forte entre fundo e texto.
- Escolha fontes legíveis, mesmo quando pequenas.
- Pense também em descrições para imagens e em adaptações para pessoas daltônicas.
Errar em acessibilidade não é só um detalhe: significa perder a chance de ser inclusivo para um público que quer — e merece — consumir seu serviço ou produto.
Conclusão
Você já deve ter percebido: identidade visual não é só uma questão estética. Errar aqui significa perder oportunidades e até afastar clientes. Os exemplos acima mostram que simplicidade, versatilidade, autenticidade e inclusão estão muito acima de modismos ou soluções rápidas.
Quando cada detalhe é pensado em sintonia com o real propósito da marca, o resultado aparece nos pequenos sinais: clientes que reconhecem sua empresa facilmente, conexões emocionais e uma presença profissional consistente. No Argos Estúdio, trabalhamos lado a lado com mulheres empreendedoras para criar soluções que traduzem o que cada negócio realmente quer dizer ao mundo — sempre buscando evitar esses erros e buscando o visual que faz sentido pro seu sonho.
Pronto para transformar a identidade visual da sua marca? Fale com a gente e descubra o que podemos criar juntos nesse caminho!
Perguntas frequentes
What is identidade visual?
Identidade visual é o conjunto de elementos visuais que representam uma marca, incluindo logotipo, cores, tipografia, ícones e todo material gráfico. Tudo isso serve para comunicar os valores, a personalidade e a proposta da empresa ao público, tornando-a reconhecível e memorável.
What are common identidade visual mistakes?
Entre os erros mais comuns estão: excesso de elementos, complexidade desnecessária, falta de versatilidade, ausência de personalidade e desatenção com acessibilidade. Todos esses pontos já foram destacados por estudos do mercado de design e comunicação e, infelizmente, são mais frequentes do que se imagina.
How to avoid identidade visual errors?
Procure priorizar simplicidade, garantir que seu material funcione em diferentes formatos e tamanhos, buscar o autêntico (não copiar modelos prontos), pensar em acessibilidade e, se preciso, contar com especialistas, como o Argos Estúdio, para um guia personalizado nesse processo.
How much does identidade visual cost?
O valor pode variar muito, dependendo da profundidade do trabalho, da experiência do estúdio ou profissional e dos materiais entregues. Para soluções completas, como naming, branding, materiais visuais e digitais, os preços tendem a ser mais altos, mas o retorno costuma compensar, já que uma identidade bem feita dura anos e gera conexão real com o público.
How can I improve my identidade visual?
Faça uma análise honesta: seu público reconhece você facilmente? Seu material é legível, diferenciado e acessível? Se as respostas forem não, revise os elementos, busque feedback de clientes e experimente mudanças graduais. Se precisar de uma transformação, considerar um novo projeto com profissionais experientes pode ser uma boa opção para evitar erros e conquistar o resultado desejado.
