Se você pensa que design inclusivo é algo distante da sua rotina ou da sua marca, talvez seja hora de um novo olhar. Afinal, criar marcas mais acessíveis não é só atender uma norma – é sobre pessoas.
A cada escolha de cor, palavra ou experiência digital, a Argos Estúdio busca integrar mais pessoas, com diferentes formas de viver, sentir e acessar o mundo. E, sabe, não precisa ser complicado. Com pequenas atitudes, é possível aproximar e acolher. Hoje, compartilho com você sete práticas para transformar sua marca em um espaço realmente aberto para todos.
A inclusão começa onde termina o padrão.
O que é design inclusivo de verdade?
Antes de tudo, design inclusivo não fala apenas de acessibilidade para pessoas com deficiência, embora elas sejam parte fundamental dessa conversa. Trata-se de enxergar a diversidade humana – idade, cor, origem, gênero, capacidades – e considerar essas diferenças em cada decisão visual, verbal e tecnológica.
Imagine uma marca ideal: ela conversa com pessoas de todas as idades, facilita experiências para quem tem limitações momentâneas (como uma mãe com bebê no colo ou alguém com conexão lenta à internet), e cria sentido até para quem nunca ouviu falar do seu universo.
Na Argos Estúdio, acreditamos que design anda de mãos dadas com tecnologia, mas nunca deixa de lado o toque humano. Essa combinação transforma.
Por que incluir? Uma breve pausa para uma história real
Pense na seguinte situação: uma empreendedora, cheia de ideias e energia, descobre que as cores da sua própria marca não foram pensadas para pessoas com daltonismo. Ela previa causar impacto, mas parte do público não conseguia entender o logotipo. Foi um daqueles pequenos choques, sabe? O tipo que faz repensar tudo.
Quando trazemos o design inclusivo para o centro, mostramos que nos importamos. Que queremos ser compreendidos por todos. E isso conecta, de verdade.
7 práticas para tornar sua marca mais acessível
- Escolha de cores pensada para todos
Parece um detalhe, mas não é. Muitas pessoas têm dificuldades visuais que afetam como percebem as cores. Para facilitar:
- Opte por contrastes fortes. Não dependa só do colorido para diferenciar elementos importantes.
- Use ferramentas online para testar como combinações de cores aparecem para pessoas com daltonismo.
- Pense além da estética: contraste, legibilidade e clareza sempre vêm primeiro.
- Tipografia e tamanho da fonte fazem diferença
Letras pequenas ou muito estilizadas podem ser bonitas, mas cansam (ou até impedem) a leitura. Arriscar? Nem pensar.
- Mantenha sempre fontes limpas e de fácil leitura.
- Evite textos muito compridos, sem respiro. Espaçamento é seu aliado.
- Permita que o visitante aumente o tamanho do texto sem quebrar o layout.
- Linguagem acolhedora e direta
Já percebeu que textos difíceis afastam pessoas? Nem todo mundo domina termos técnicos. Na Argos Estúdio, apostamos em uma comunicação clara, gentil e que recebe todo mundo de braços abertos.
- Priorize frases curtas e objetivas.
- Evite siglas ou jargões sem explicação.
- Deixe o texto fluir, como uma conversa.
- Imagens e descrições que fazem sentido
Imagens contam histórias. Mas para quem usa leitores de tela, é só silêncio se não houver uma boa descrição (alt text). É importante que toda imagem relevante seja descrita, considerando o contexto.
- Inclua sempre descrições simples e completas.
- Evite usar “imagem de…”. Vá direto ao ponto.
- Descreva o que é fundamental e deixe acessórios de fora.
- Navegação intuitiva
Sites, e-commerces e até perfis nas redes sociais precisam seguir uma “trilha” lógica. Menus escondidos, botões minúsculos e excesso de cliques complicam a vida de qualquer usuário, principalmente quem tem mobilidade reduzida ou utiliza tecnologias assistivas.
- Menu visível e bem organizado.
- Facilite o acesso a todas as páginas em até dois cliques.
- Botões grandes, claros e com espaçamento suficiente.
- Conteúdos acessíveis para tecnologias assistivas
Leitores de tela, teclados adaptados e outros recursos precisam de um site preparado. Isso exige estrutura. Pense em títulos, legendas, hierarquia de informações, campos de formulário bem rotulados… São pequenos detalhes que ampliam seu alcance.
- Pense na ordem dos títulos (H1, H2, H3…)
- Identifique sempre os campos dos formulários.
- Evite conteúdos que só podem ser lidos por mouse, sem apoio via teclado.
- Testes com pessoas reais
Nada substitui o olhar de quem vive outras realidades. Você pode planejar tudo certinho, mas quem usa de verdade é que vai apontar as falhas e pontos de melhoria.
- Convide pessoas diversas para testar seus produtos, sites ou comunicações.
- Observe, pergunte, se permita errar e corrigir.
- Cada feedback é uma chance de evoluir.

O melhor layout é aquele que todo mundo pode usar.

O design inclusivo como ferramenta de afeto
Às vezes a gente esquece, mas design é sobre afeto. Quando alguém percebe que sua marca pensou nos diferentes caminhos, ferramentas e possibilidades de acesso… Ela sente carinho, sente respeito.
A Argos Estúdio constrói marcas e experiências digitais com essa sensibilidade. Cada projeto traz na essência a soma de técnica, criatividade e aquele olhar artesanal que só quem cria com empatia pode entregar.
Vencendo mitos, encarando o futuro
Um dos maiores mitos é que design inclusivo é caro ou difícil. Ele exige presença, pesquisa, paciência e revisão. Mas, aos poucos, esse cuidado se torna natural, quase instintivo.
Se quiser crescer de verdade, crie para vários mundos. Ou pelo menos, não feche portas.
A marca do futuro é a marca que acolhe.
Conclusão
Design inclusivo é mais do que uma escolha técnica: é uma postura. Em cada projeto, cada site, cada cor: tente lembrar de quem está do outro lado. Com atitudes simples, sua marca pode ir além, conquistar mais corações e construir relações sinceras. E se quiser descobrir como aliar design, tecnologia e empatia na sua trajetória empreendedora, convido você a conhecer o jeito Argos Estúdio de criar. O design de mãos dadas com a tecnologia, que nunca esquece o toque humano. Seu próximo passo começa aqui!
Perguntas frequentes sobre design inclusivo
O que é design inclusivo?
Design inclusivo é uma abordagem que considera as diversas necessidades, vivências e capacidades das pessoas na hora de criar marcas, produtos ou experiências. Busca envolver o maior número possível de usuários, independentemente de limitações físicas, sensoriais, cognitivas ou situacionais. É um design que abraça diferenças e promove a participação de todos.
Como aplicar design inclusivo na minha marca?
Você pode começar pelo básico: escolha cores com bom contraste, use fontes legíveis, adapte seu site para tecnologias assistivas e escreva textos claros e diretos. Inclua descrições em imagens e teste, sempre que possível, suas soluções com pessoas diversas. Se precisar de um acompanhamento especializado, estúdios como a Argos Estúdio podem guiar seu processo com sensibilidade e técnica.
Quais são as melhores práticas de acessibilidade?
Algumas práticas recomendadas são: garantir contraste adequado de cores, usar títulos e subtítulos bem organizados, criar botões grandes e fáceis de identificar, adicionar legendas em vídeos, disponibilizar textos alternativos para imagens, permitir navegação por teclado e evitar blocos grandes de texto sem pausas. Pequenas mudanças já fazem muita diferença.
Por que investir em design inclusivo?
Investir em design inclusivo mostra respeito, amplia seu público e fortalece a imagem da sua empresa como referência em empatia e inovação. Clientes percebem quando suas necessidades são consideradas, criando vínculos emocionais profundos com a marca. Além disso, a legislação brasileira já exige acessibilidade em diversos contextos, então o design inclusivo evita problemas futuros.
Design inclusivo aumenta as vendas?
Sim, tendem a crescer as oportunidades de negócio quando mais pessoas conseguem acessar, entender e confiar na sua marca. Design inclusivo remove barreiras, aumentando o alcance do público e gerando experiências que fidelizam clientes. Pessoas satisfeitas compartilham suas experiências, ampliando a presença e relevância da sua empresa.