Escolher o nome de uma marca não é tarefa simples, certo? Às vezes a gente sente que uma palavra aparece do nada, como se já estivesse esperando para ser encontrada. Em outros momentos, parece impossível criar algo único e significativo. Mas a verdade é que o processo por trás desse batismo pode ser tão cuidadoso quanto desenhar o próprio logo. Se você tem uma ideia incrível e energia para empreender, provavelmente já percebeu que o nome é muito mais que detalhe. Ele é o ponto de partida – e pode definir o caminho todo.
Um nome forte é o convite para tudo que sua marca tem a oferecer.
No universo Argos Estúdio, onde design e tecnologia se unem, o processo de dar nome a uma marca é encarado como algo quase artesanal. É sobre conectar estratégia, criatividade, e um olhar atento para o que realmente importa: o desejo de quem vai decidir por aquele nome.
Por que o nome é tão determinante?
De acordo com a PUCRS, a escolha do nome pode influenciar diretamente a decisão de compra e até o alcance da marca. Ele não é apenas uma etiqueta, mas uma das bases da identidade. Pense em nomes como “Apple”: você lembra do produto, da promessa, de um sentimento. Ou imagine tentar contar a alguém que ama a série “Friends” sem dizer o nome do seriado. Certas palavras grudam – pelo som, pela ideia, pela história.
Além disso, pesquisas mostram que consistência na apresentação da marca pode impulsionar a receita em 23%. Isso só reforça o quanto o nome – repetido, visto, falado e escrito – cria confiança, lembrança, e abre as portas da percepção.
Principais categorias de nomes de marca
Nem todo nome surge da mesma lógica. Há estilos diferentes, cada um com seu brilho (e suas arestas). Conhecer essas categorias ajuda muito a direcionar a criatividade sem perder o foco. Vou explicar de forma leve algumas delas:
- Descritivos: Dizem logo o que a marca faz. Exemplo: “Livraria Cultura.” Vantagem? Clareza imediata. Desvantagem? Podem parecer genéricos.
- Evocativos: Criam imagens, emoções, associações relacionadas ao propósito. Veja “Natura” – traz uma sensação, um valor. A vantagem é gerar conexão emocional. Em contrapartida, podem exigir tempo para serem entendidos.
- Inventados: Palavras totalmente criadas, como “Kodak” ou “Google”. São fáceis de registrar, mas exigem mais esforço em comunicação para ganhar significado.
- Siglas: Como “IBM” ou “HP”. Práticas para nomes longos, mas não transmitem emoção por si só.
- Nominais: Levam o nome de uma pessoa: “Hering”, “Carrefour”. Aproximam, mas podem ficar limitadas ao contexto do fundador.
Entre prós e contras, o ideal é refletir sobre o posicionamento da sua marca, o setor e o quanto você está disposta a investir para torná-la conhecida. O Argos Estúdio, por exemplo, escolheu um termo mítico, curto e universal para transmitir seu conceito.

O impacto da simplicidade, originalidade e sonoridade
A Evolgo reforça que nomes curtos e sonoros permanecem na memória do consumidor e são menos propensos a erros de pronúncia. A originalidade, além de te destacar, evita que sua marca seja confundida com outra – ou pior, envolva-se em disputas judiciais.
Menos é mais quando o nome permanece na cabeça.
Trabalhos acadêmicos como o Efeito Bouba/Kiki até comprovam que certos sons transmitem sensações visuais. Palavras com sons arredondados tendem a ser ligadas a objetos suaves; as com sons duros, a coisas pontiagudas. Assim, considerar como o nome soa também faz diferença – especialmente se você busca criar empatia logo de início.
Um nome deve ser fácil de lembrar?
Absolutamente. Você já esqueceu o nome de um restaurante ou loja, mas lembra a logo ou a cor do letreiro? Um bom nome é simples o suficiente para ser lembrado, mesmo depois de um tempo. “Nike”, “Uber”, “Argos”… Às vezes, menos é realmente mais.
A SurveyMonkey sugere definir métricas como apelo, intenção de compra, credibilidade, relevância e pronúncia para avaliar potenciais nomes. Isso pode ser feito com pequenas pesquisas entre amigos, familiares ou até clientes em potencial. Anote os nomes. Peça para repetirem após um tempo. Descubra quais permaneceram.
Evite nomes modistas e pense no futuro
Hoje pode ser tentador adotar um nome que está em alta (já tivemos onda dos “tech”, dos “fit”, dos “store”…). Porém, pesquisas indicam que nomes baseados em tendências podem envelhecer mal. Um nome atemporal sobrevive às mudanças e mantém a marca relevante, não importa a estação.
Seu nome deve crescer junto com você, não perder sentido no caminho.
Dicas para criar um nome de impacto
Em vez de uma receita infalível, aqui vai uma lista de dicas de quem já acompanhou muitos processos (e errou algumas vezes até acertar):
Entenda profundamente sua marca. Anote missão, valores e diferenciais. Quanto mais clara for essa base, mais fácil será traduzir em palavras.
Conecte com o público-alvo. O nome precisa dialogar com quem você deseja atingir. Algo delicado ou forte? Moderno ou tradicional? Para o Argos Estúdio, a mulher empreendedora é musa–e isso se reflete na escolha do tom e do estilo dos nomes sugeridos.
Brainstorm livre, depois escolha com rigor. Jogue ideias no papel, de todas as formas. Só depois comece a eliminar. Às vezes, a melhor opção aparece em uma segunda rodada.
Pense na sonoridade. Pronunciar em voz alta ajuda a perceber quando o nome soa estranho ou pode ser mal interpretado.
Teste com pessoas reais. Pergunte a conhecidos, mas foque nas reações do seu público ideal. Elas podem dar o feedback que mais importa.
Vá além do nome. Pense em possíveis desdobramentos: slogans, hashtags, domínios. Eles combinam? Não adianta ter um nome ótimo se a versão digital está tomada ou é difícil de lembrar.
Existe uma metodologia ideal?
Cada estúdio pode adotar um processo, mas uma estrutura mínima ajuda a evitar decisões impulsivas. Consultando o Alexandre Oliveira, vemos como pesquisas de mercado podem iluminar percepções, associações e possíveis armadilhas. Descobrir como seu público entende as palavras pode evitar gafes – e garantir que o nome reflita os valores do negócio de verdade.
No Argos Estúdio, o processo costuma passar por alguns pilares:
- Debriefing detalhado do cliente
- Estudo de concorrentes (sem copiar, claro!)
- Levantamento de possibilidades criativas, incluindo palavras em outros idiomas, jogos de letras e associações livres
- Sondagem e ajuste a partir dos retornos do cliente
- Verificação de domínio, redes sociais e proteção legal
Um nome não nasce pronto; ele precisa ser lapidado.

Como verificar disponibilidade e evitar surpresas
Tudo certo até aqui? Agora vem o momento mais técnico. Não adianta se apaixonar por um nome se ele já pertence a outra empresa – ou sequer pode ser registrado. Os pontos de atenção incluem:
- Registro de marca: Consulte o INPI ou um especialista para checar se o nome está livre. Evita dores de cabeça futuras.
- Domínio na web: O domínio com o nome exato está disponível? Se não, use alternativas apenas se mantiverem a clareza da marca.
- Redes sociais: Verifique se é possível ter arrobas intuitivas e padronizadas. A identidade digital deve acompanhar a física.
Como a Evolgo comenta, esse cuidado evita frustrações e custos extras – e fortalece sua posição no universo concorrente.
O impacto na percepção do consumidor
Quando uma pessoa escuta um nome pela primeira vez, seu cérebro logo associa sentimentos e imagens. Um nome marcante pode fazer um produto comum virar referência. Veja exemplos como “Melissa” para sandálias ou “Granado” para cosméticos: ambos são curtos, únicos e carregam história.
Mesmo um termo inventado pode virar sinônimo de uma solução. Lembra de quando “Xerox” virou verbo? Ou “Photoshopar” tornou-se ação? A força está no significado que a marca constrói em torno do nome, mas o nome dá o primeiro passo.
Duas histórias reais (e um pouco de sorte)
Já acompanhei marcas nascerem no Argos Estúdio com nomes simples, mas impossível de esquecer depois. Uma cliente, dona de um pequeno negócio de papelaria afetiva, resistia a abandonar um nome complicado que misturava seus apelidos. Depois de semanas, aceitou “Fio”, muito mais curto e cheio de significado. Meses depois, o nome abriu portas: virou assinatura de produtos artesanais e até página em revista.
Em outra situação, uma consultoria de negócios insistia em usar as iniciais dos fundadores. O resultado? Um nome impossível de lembrar e zero diferencial. Só quando decidiram priorizar propósito e sonoridade, chegaram a algo leve e memorável.
O nome perfeito é aquele que faz sentido antes de virar moda.

Dicas finais para quem está buscando o batismo perfeito
Aqui vão sugestões práticas, que somam tudo o que conversamos até agora:
- Seja fiel ao propósito da sua empresa.
- Crie, misture, teste, mas não se apegue ao primeiro rascunho.
- Verifique a disponibilidade antes de investir em comunicação visual.
- Pense na expansão: prefira nomes que permitam crescer em outros mercados.
- Peça opiniões, mas filtre pelo olhar de quem vai comprar, não só elogiar você.
Conclusão: o nome é só o começo, mas faz toda diferença
Ainda que o naming pareça um passo inicial, é por ele que tudo começa. Um nome coerente, sonoro, disponível e apaixonante é a porta de entrada para que sua marca seja lembrada, desejada e recomendada. E, mesmo depois de criado, ele vai ganhar significado novo a cada experiência dos clientes – é quase como uma relação viva.
Se você quer criar sua marca do zero ou repensar o nome atual, conte com quem entende do assunto e dedica carinho a cada etapa. O Argos Estúdio acredita que design e tecnologia andam de mãos dadas para construir nomes marcantes e duradouros. Afinal, quem não deseja ser lembrado pelas razões certas?
Venha conhecer o Argos Estúdio e permita que a sua marca nasça do jeito certo.
Perguntas frequentes sobre naming
O que é naming de marca?
Naming de marca é o processo de criar e escolher um nome para uma empresa, produto ou serviço. Esse trabalho envolve muita pesquisa, criatividade e estratégia – tudo para garantir que o nome escolhido represente bem a identidade, o propósito e as aspirações da marca. Segundo a PUCRS, o nome influencia desde a percepção do público até o alcance do negócio no mercado.
Como criar um nome de marca memorável?
Procure ser breve, original e relevante para o seu público. Nomes memoráveis costumam ser fáceis de pronunciar, escrever e lembrar. Evite termos muito genéricos ou difíceis de associar à sua proposta. Testar o nome com amigos, clientes e até desconhecidos ajuda a perceber o que funciona na prática, como sugere StudyMonkey, além de analisar a sonoridade e verificar registros digitais.
Quais são os tipos de naming?
Existem várias categorias: nomes descritivos (contam o que a marca faz), evocativos (transmitem ideias ou sentimentos), inventados (palavras totalmente criadas), siglas e nominais (usam nomes próprios). Cada tipo tem vantagens e limitações; a escolha depende do posicionamento, do público e da capacidade de comunicação da marca.
Onde buscar inspiração para nomes de marca?
Inspiração pode surgir de várias fontes: valores do negócio, histórias pessoais, conceitos ligados ao produto/serviço, palavras em outros idiomas, mitologia, ou até sons que remetem à proposta. Brainstorming livre, análise de concorrentes e o olhar de quem entende de branding também ajudam a ampliar as opções.
Vale a pena contratar uma agência de naming?
Para quem busca segurança, diferencial e deseja evitar riscos como nomes já registrados, contar com uma agência de naming – especialmente aquelas integradas ao universo de branding, como o Argos Estúdio – pode ser um ótimo investimento. O processo profissionalizado traz metodologias, pesquisas e testes que aumentam as chances de sucesso e economizam tempo e dinheiro a longo prazo. Porém, caso o orçamento seja mais limitado, é possível ir longe com estudo e dedicação, desde que os passos sejam seguidos com atenção.